sexta-feira, 30 de outubro de 2009

José Saramago, a igreja e os facistas

Do escritor e prêmio Nobel José Saramago sobre a igreja e o seu principal líder, o papa Bento XVI.
“Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar o seu neo-medievalismo universal, um Deus que jamais viu, com o qual nunca se sentou a tomar um café, demonstra apenas o absoluto cinismo intelectual da personagem”
“Às insolências reaccionárias da Igreja Católica há que responder com a insolência da inteligência viva, no bom sentido, da palavra responsável. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias pelos presumíveis representantes de Deus na terra, a quem na realidade só interessa o poder”
“A razão - acrescentou - pode ser uma moral. Usemo-la”
Saramago também advertiu para o crescimento do "fascismo” na Europa e mostrou-se convencido de que nos próximos anos “atacará com força”.
Por isso - sublinhou -, “temos de preparar-nos para enfrentar o ódio e a sede de vingança que os fascistas estão a alimentar”.
“Apesar de ser claro que se apresentarão com máscaras pseudo-democráticas, algumas das quais circulam já entre nós, não devemos deixar-nos enganar”, frisou.

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