terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Deus nos livre das bondades de Yeda

Direto do http://rsurgente.opsblog.org/
As maldades do governo Yeda todo mundo já conhecia. Intransigência ante qualquer contrariedade, arrogância do primeiro escalão, especialmente da própria governadora, perseguição aos movimentos sociais que chegou ao ponto de o Estado assassinar um sem-terra, escolas de lata, corte do ponto de grevistas, balas de borracha contra os que não aceitavam o acúmulo de denúncias de corrupção, impedimento de protestos com escudos e agresões do batalhão de choque, sonegação das verbas constitucionais da saúde, sucateamento dos postos e de estradas, incompetência que fez o Estado perder 40 mihões de reais que o governo Lula destinou para os presídios gaúchos, desestruturação da Emater, tentativa de renovar os famigerados pedágios sem licitação, manutenção dos baixíssimos salários dos que já ganham pouco, destruição dos serviços públicos… Enfim, poderia-se passar três anos listando horrores da gestão tucana no Rio Grande do Sul.
Foram tantos estes horrores que Yeda bateu o recorde de rejeição nas pesquisas de opinião. Sim, a tucana conseguiu a proeza de ostentar a pior avaliação de um governante desde que as pesquisas foram iniciadas no Brasil. Yeda entrou para a história pela porta dos fundos.
Mas um resto de sanidade deve ter sobrado a algum membro do governo que fez ver às lideranças partidárias que não dava mais para ser tão mau. As consequências eleitorais, não só para o partido da governadora, mas para todos os aliados, seriam desastrosas. Até um pedido de impeachment já havia vingado e só não prosperara totalmente porque PSDB, PMDB, PTB, PP e PPS fizeram as contas e concluíram que se estava ruim com Yeda, pior seria com Paulo Feijó, o vice que ninguém governa. Decidiram, então, que a partir da unidade alcançada para barrar o impeachment seria mantida e que era tempo de contratar marketeiros para melhorar a imagem de Yeda. Ela só apareceria, como na edição de hoje de Zero Hora, com ares de quem está “de bem com a vida”. A cereja do novo bolo seria, então, a apresentação de um pacote de bondades com aumentos salariais para as categorias mais massacradas do funcionalismo, professores e brigadianos.
Assim foi feito. Estrategicamente, os projetos foram remetidos à Assembleia Legislativa sem que os principais interessados conhecessem seus detalhes. Mas bastou que as categorias tivessem acesso ao texto original das propostas para rejeitarem, de pronto, o pacote que, ao fim e ao cabo, não era de bondades, mas de maldades. A tal ponto que na sessão de hoje, quando a Assembleia deveria votar o que seria a redenção de Yeda, acabou por afundar um pouco mais a cova que o governo vem cavando para si mesmo. De tão ruins, os projetos não tiveram sequer os votos dos deputados dos partidos aliados de Yeda. Ou seja, a tese da nova fase, do novo tempo, fracassara pela terceira ou quarta vez neste governo. A saída foi retirar o pacote de pauta. Mas um dos projetos, que mexia com a vida do brigadianos, não pode ser retirado porque a votação já estava encaminhada e uma emenda do próprio governo estava em votação. Foi então que o líder do governo, deputado Pedro Westphalen, numa fala surreal, sintetizou o desastre que é a operação política da administração tucana. Constrangido, Westphalen pediu aos deputados aliados que rejeitassem a emenda e o projeto. Inacreditável! O que o líder de Yeda viu-se obrigado a pedir para que fosse rejeitado, era uma das maiores bondades que o governo propagandeara.
O líder da banacada do PT, deputado Elvino Bohn Gass, diz que nunca viu nada parecido. “O governo manda um pacote de bondades mas não consegue aprová-lo. O governo, então, propõe emendas. E no final, o próprio líder do governo pede a rejeição das emendas e retira o pacote. O que é isso senão uma prova nítida de que estamos diante do pior governo da história do Rio Grande? E estas eram as bondades de Yeda, que deus nos livre das bondades de Yeda.”
Marco Weissheimer

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Carica minha pelo saudoso mestre dos mestres Sampaulo


Carica minha como Zé Carioca pelo mestre dos mestres Renato Canini


Caricas minhas por Fraga, Uberti, Mozart e Thiago Esser











Caricas minhas por Moa, Silvio Silveira, Rafael Correia, Suffert, Insekto e Gabriel Simch






















Caricas minhas por Shöreder, Rodrigo Rosa, Hals, Ruben e Maumau
















Caricas minhas por Alisson e Guilherme Moojem




Caricas minhas por Bier e Pedro Alice











Caricas minhas por Dinorah, Mauren, Mariana Valente e Pomba.











Caricas minhas feitas pelo Santiago







Caricas minha autocaricas











Carica minha feita pelo Ziraldo


Caricas minhas feitas pelo Vasques







Carica minha 37

Carica minha feita pelo amigo Bier.

Carica minha 17

Feita pelo mestre Uberti

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carica minha 16

Provando que é de família a veia artística,
mais uma carica minha, dessa vez feita
pelo sobrinho Gabriel de 14 anos.
Valeu Gabriel!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Faça o teste

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.

Essa é demais!
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Da Globalização

Por Georges Bourdoukan
www.blogdobourdoukan.blogspot.com

Quando escrevi, citando Samuel Johnson, que a pátria é o último refúgio dos velhacos, leitores me escreveram advertindo sobre o exagero da afirmativa. Agora recorro a Bertrand Russell para proclamar que o nacionalismo é um exemplo extremo de crença ardente a respeito de assuntos duvidosos.
Nunca acreditei nessa história de nações pobres e nações ricas. Desde que o primeiro homem passou a lucrar com o trabalho de outro, o que existe de fato são explorados e exploradores. Sejam eles de que nacionalidades forem. Ou alguém acredita que o empresário brasileiro é diferente do empresário americano, chinês ou somali?
Não há a mínima diferença mesmo porque, apesar de idiomas diferentes, eles falam e sempre falarão a mesma língua. Os explorados é que falam línguas diferentes, mesmo sendo de uma mesma nação. Alguém consegue imaginar uma briga entre a Federação das Indústrias com a Federação dos Bancos ou com a Federação da Agricultura?
Já o contrário está sempre acontecendo. Os sindicatos e as centrais sindicais que representam os explorados estão sempre discutindo entre si, quando não, brigando. Não é raro considerarem-se inimigas mortais. Como se o bancário, o metalúrgico e o camponês não fossem vítimas do mesmo sistema.
Por isso, sou um dos defensores incondicionais da globalização. E se hoje ela representa a Internacional Capitalista cabe aos que são contra a exploração do homem pelo homem transformá-la numa Internacional que pense na humanidade como um todo e no indivíduo como ser total.
A globalização é tão importante quanto o ar que respiramos. Falar em países é querer dividir o mundo em fronteiras, é apoiar as guerras onde as vítimas serão sempre os explorados. Ou alguém conhece algum rico que já morreu em combate?
Hoje a humanidade é administrada por um emaranhado que obedece a não mais do que quatro ou cinco corporações. E mesmo estas, têm ramificações entre si. Moldam os gostos de acordo com suas conveniências. Nos ensinam como amar, divertir, o que e como devemos ler, a que programas assistir, que esporte praticar, o que comer, impõem até o padrão de beleza.
É uma ditadura que nos faz crer que somos livres e independentes quando na verdade estamos subjugados. Transforma-nos em seres insensíveis, sem preocupação com o próximo, elimina do vocabulário a palavra solidariedade, nos torna impassíveis diante da fome, da miséria e das epidemias que matam seres humanos como se fossem insetos.
Transforma as guerras, um assassinato em massa, num jogo de videogame, para gozo e felicidade da indústria bélica. Mas como toda tese (globalização) carrega consigo a antítese (corporações exploradoras) cabe a nós lutarmos pela sua síntese (uma humanidade sem fronteiras e sem explorados).
Isso é o que conta. O resto são siglas.