terça-feira, 21 de abril de 2009

O advogado do diabo

Um passarinho me contou que o tal mensalão começou com o senador Eduardo Azeredo, PSDB de MG, trazendo pra política o "empresário" Marcos Valério, que na verdade era o tesoureiro da máfia e que no governo FHC organizava os projetos a serem votados negociando o preço, como no escândalo da emenda da reeleição do sociólogo Fernado Henrique Cardoso. Sempre a serviço das empresas, as que pagavam é óbvio, grandes ou pequenas dependendo da importância do parlamentar. Assume o PT, o Dirceu chega no congresso e a quadrilha liderada pelo Roberto Jéferson, (PTB), lhe avisa como funciona. Diz que dos 513, ele, Jéferson, representa 380 deputados. Pasmem! No ano de 2001/2 o congresso, dos 513, tinha quase 400 parlamentares que recebiam mensalão, toda a direita e alguns "independentes", o Dirceu contrariando toda tradição e história do PT, disse; tudo bem. Na certeza que naquele momento era impossível enfrentar. O governo Lula nem assumiria. O problema foi que na primeira oportunidade que teve, Dirceu deveria interomper a sangria e não fez, aí o modelo ficou insustentável. Eis a verdadeira história do mensalão.