Manifesto A Quatro Mãos
A participação feminina no filme “O Jovem Karl Marx”
e a consequente elaboração do Manifesto Comunista (Das Kommunistische Manifest), escrito por Marx (filho de uma família de
origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, então Reino da Prússia), com
Friedrich Engels (filho de um
industrial ), na Paris de 1848, manuscrito enviado à gráfica em janeiro do mesmo ano, poucas semanas antes da revolução francesa de 24 de fevereiro.
Apresenta em rápidas
pinceladas o incentivo aos maridos (que sofriam grande pressão em por no papel
uma diretriz para o movimento dos trabalhadores),a participação tanto na
redação como em “ideias” que viraram parágrafos inteiros.
O ‘precursionismo’ feminista de ambas, Jenny Von Westphalen (esposa de Marx), de família abastada, contrariando a tudo e a todos deixou a riqueza e foi viver com o jovem escritor e todas as incertezas financeiras advindas dessa decisão.
Mary Burns
(esposa de Engels), líder grevista que casa com o herdeiro rebelde das
indústrias onde trabalhava, coisa impossível na atualidade, muito provável pelo
monopólio midiático e sua intensa lavagem cerebral.
Tanto Jenny e sua
opção pelo amor versus riqueza, quanto Mary que opta por não ter filhos e até
sugere que Engels os faça com sua irmã, mostrando um desapego monogâmico que
não perde a fidelidade do amor.
Opções e
livre-arbítrio, em uma época que nem as mulheres sabiam que tinham direito a ter direitos.
Liberdades questionadas até hoje, seja pela direita reacionária como por enormes setores da esquerda.
Liberdades questionadas até hoje, seja pela direita reacionária como por enormes setores da esquerda.
Tem mais. Mas isso já bastaria para que o Manifesto
Comunista (Das Kommunistische
Manifest), fosse assinado a quatro mãos,
Eduardo Simch